terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pensamentos

No meio da crise penso em você.
No meio do café penso em você.
No carro penso em você.
No trabalho penso em você.
No banho penso em você.
No supermercado penso em você.
E penso.
E imagino.
E idealizo.
E sofro.
E no final dou um sorriso.
Penso que um dia pode ser possível.

sábado, 6 de agosto de 2011

Não há mal que para sempre dure e bem que nunca acabe

Tem dias que são de calmaria.
Não acontecem brigas.
Tudo é aceito, a resposta é pacifica, a expressão é de aceitação.
O aceno da cabeça é de concordância.
E de repente o balançar das asas da borboleta faz tudo mudar.
Está instaurado o caos.
Primeiro ouço a respiração profunda. A testa enruga.
A resposta se torna grosseira ou o silêncio se instala.
Surge um burraco entre nós com quilômetros de distância um do outro e uma profundidade letal.
Preciso manter a calma. Segurar o choro. Engolir seco.
Não falar nada para não piorar a situação.
Não tem solução.
É prender a respiração e esperar a onda passar.
Vai passar, logo passa.
Tudo passa.
Demora dois ou três dias, e logo a situação volta ao normal .
E assim sigo a vida.
O choro vem depois. Quando estou só no carro.
Ninguém sabe o que acontece.
Tenho vergonha. Tenho medo.
Caio, aceito e me levanto.
Cíclico.
Vai passar, logo passa.
Tudo passa.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Lista de desejos

Por um dia eu queria:
 
- Dormir até as 10h (pelo menos e não ser criticada por isso)
- Andar descalça na minha casa
- Passar o domingo de pijama
- Tomar sorvete depois do almoço
- Assistir a novela das 20h esparramada no sofá
- Ser tratada com carinho e atenção
 

sábado, 30 de julho de 2011

Dia feliz

Você tinha que ver.
Você tinha que participar.
Foi um dos melhores finais de semana dos últimos 3 anos.
Ele não fez a menor questão de participar.
Acho que com você seria diferente.
Imagino que você acompanharia.
Iria se divertir tanto ou até mais do que a gente.
E no final todos estariamos muito felizes.
Todos corados de sol pelas brincadeiras ao ar livre.
Pela pipoca no meio da tarde.
Pela felicidade da descoberta de novas imagens, sons e possibilidades.
E o dia terminaria numa grande festa.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cadê o romantismo?

Houve um tempo em que eu idealizava o meu casamento.

Via fotos em revistas e ficava imaginando como seria o meu casamento, o modelo do vestido, o traje do noivo, o buffet, a decoração, as músicas, enfim tudo. Imaginava um cerimônia simples e discreta mas com muito charme.
Eu já fui a muitos casamentos e sempre guardava as melhores ideias para o meu.

Eu não casei como eu imaginava. Na verdade eu nem casei. Eu sou solteira/união estável (será??).

Depois do casamento eu idealizava a casa nova, com uma nuvem de romantismo no ambiente. Jantares a luz de vela em plena quarta-feira, viagens rápidas nos fins de semana, filme com pipoca na segunda. Preparar o café da manhã com delicadeza e capricho. E namorar muito, muito, muito mesmo.

Nunca tivemos um jantar romântico. Nunca fomos ao cinema. Faço o café todo dia e ai de mim se não o fizer. E discussões muitas, muitas, muitas mesmo. Nada do que eu imaginei para mim.

Casamento de verdade, com noivinhos felizes no topo do bolo, nem pensar. E a rotina não é nada do que eu imaginava mas eu sou feliz por outras razões.

E saiba que se eu não chuto logo o pau da barraca é porque não é o momento certo para fazê-lo. O casamento que eu imaginei poderá um dia acontecer. As feridas vão cicatrizar. As mágoas serão esquecidas. E seguiremos felizes, cada um com sua vida.


Fonte: casamenteiras.com.br

segunda-feira, 18 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sexta quase feliz...

Oi!

Hoje me arrumei para trabalhar pensando em você. Vim produzida. Dele não ouvi qualquer elogio.

Não vi você, não passei por você no saguão, não te encontrei no elevador.

Se você me visse o que diria? Será que eu receberia um elogio seu?

Amanhã é sábado, e eu decididamente detesto fins de semana. O sábado sempre começa com alguma discussão por alguma coisa pequena e sem sentido e o domingo é de silêncio, se for o contrário pode desencadear outra discussão boba.

Falta amor próprio. Falta amor. Deixa prá lá, isso é assunto para outro dia.

Bom fim de semana...
Divirta-se!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

E se...

Esta semana encontrei com você no elevador. E fiquei pensando se tivesse acontecido. Eu fico sem graça na sua presença. Já sentiu "borboletas na barriga"? Pois eu sinto quando te vejo. E depois fico com sorriso bobo no rosto.

Lembro de você segurando meu braço. Lembro de olhar fundo  nos seus olhos. Lembro de você dizer que me acompanhava. Mas a pedido meu não acompanhou. Desceu do carro. E foi embora.

Sentou em uma ponta da mesa. Eu sentei na outra. Havia no mínimo seis pessoas entre você e eu. Ele sentou na minha frente. Nada aconteceu. Diferente de você, ele perguntou sobre mim depois. Foi rápido. Foi fulgás. Entretanto não me faz feliz. Não sinto borboletas hoje.

E se você não tivesse descido do carro? E se tivesse ligado? E se tivesse perguntado? E se...

Hoje penso nos "se" que não aconteceram na minha vida. Na nossa vida.